
A morte do fundador da Igreja Cristã Maranata (ICM), o pastor Gedelti Victalino Teixeira Gueiros, repercutiu durante a sessão ordinária desta segunda-feira (7) da Assembleia Legislativa (Ales). Diversos deputados destacaram o legado espiritual e social do líder religioso que morreu no último sábado (5), aos 93 anos.
Quem abriu as falas e os pedidos de um minuto de silêncio foi o deputado Capitão Assumção (PL), membro da Maranata. “Partiu como partem os justos, de joelhos, com os olhos fixos no céu. Determinou sua carreira como Paulo descreveu, combatendo o bom combate, guardando a fé e cumprindo o propósito. Visionário, pastor Gedelti não era o homem do tempo, era o homem da eternidade. A sua vida não foi medida em anos, foi medida em frutos. Sua boca profetizou, seus joelhos sustentaram gerações, sua mente interpretou os mistérios de vida e seu coração pulsava por uma só causa, a obra do Espírito Santo”, declarou.
O deputado também usou seu tempo na fase de discursos para falar sobre a trajetória, o currículo e as realizações de Gedelti Victalino Teixeira Gueiros, natural (1931) de Bom Jesus do Itabapoana (RJ), mas que cresceu em Vila Velha, onde, em 1968, iria fundar a ICM, igreja de orientação pentecostal presente em mais de 90 países.
Em sua fala, Assumção lembrou ainda que Gedelti dá nome à comenda na Ales, criada em 2022, para homenagear membros da Maranata. A honraria foi uma proposta conjunta de Assumção e Hudson Leal (Republicanos). O parlamentar destacou ainda as ações missionária da ICM e a Rádio Maanaim.
O legado do pastor, marcado pela evangelização, também foi ressaltado pelo deputado Delegado Danilo Bahiense (PL) e pela deputada Janete de Sá (PSB).
Para Bahiense, Gedelti foi “referência de fé e dedicação com legado em todo o ES e Brasil baseado na evangelização”. Já Janete enalteceu a dimensão mundial da denominação em razão de “uma das maiores lideranças religiosas com atuação que rompeu fronteiras”. “Ficará eternizado na memória dos capixabas, da Maranata e da comunidade religiosa de nosso país”, concluiu Janete.

O “grande homem” e o “grande líder” também foi lembrado pelos deputados Mazinho dos Anjos (PSDB), Lucas Polese (PL), Zé Preto (PP), Fábio Duarte (Rede), e João Coser (PT). Em seu aparte, Coser destacou Gedelti Gueiros como “homem de bem, grande líder religioso com sensibilidade humana e política muito grande, nos recebia quando necessário para refletir sobre as coisas do estado e da cidade”.
O presidente da Ales, deputado Marcelo Santos (União), também acompanhou as homenagens. “Pastor Gedelti, uma figura ímpar no nosso estado que nos deixou. Um grande líder capixaba, brasileiro, mundial. Liderou a Igreja Cristã Maranata. Tive a oportunidade de estar com ele por diversas vezes, foi um grande amigo que meu pai teve. O legado que deixa para todos nós, é aquela figura humana fantástica”, afirmou o presidente na Ales.
Marcelo Santos enalteceu a atuação da denominação, que ultrapassa a missão principal da evangelização, com “o papel social que desenvolve e alcança tantos cidadãos no Brasil e no mundo”.
O pedido de minuto de silêncio foi apoiado pelos deputados Engenheiro José Esmeraldo (PDT), Alexandre Xambinho (Podemos) e Gandini (PSD), reforçando a leitura de um líder religioso para além de uma igreja específica e para além do país. “Talvez um dos grandes líderes do evangelho dos últimos tempos”, opinou Gandini.
Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo


